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sábado, 19 de dezembro de 2009

Nova Postagem

Que quer dizer que nao é antiga, claro. Faço muita merda. E estou pensando em outras linguas. Mas continuo escrevendo em português. Sou analfabeto no que nao é português. Neste teclado nao tem o "til". Sabe? O "til"? A pontuaçao que falta em algumas palavras, mas que tem nesse "ñ". Do you understand me? Ótimo.
Estou com um pouco de preguiça. Tenho estado. Com menos criatividade. Ou com preguiça mesmo. Nao sei muito o que falar. Só falo de mim. E me parece que só falo das mesmas coisas, que nao sei quais sao. De certa forma é bom nao ter o "til" no teclado, porque nao tem que se preocupar com isso.
Nao creio que escrevo bem. Mas, melhor que a pior pessoa que escrve num blog devo ser.
To bebendo QUILME. Sabe o que é isso? Nao vou contar. Contra.
Desculpe. Desculpe, seja quem estiver lendo. Mas eu nao tenho nenhuma mensagem de impotancia, mensagem filosófica, procunda a passar. Só falo... Escrevo. Passo alguma mensagem. Que, se tiver algum sentido, ótimo. Mas se nao tiver, nao tenho essa pretençao. (deixando claro que ter alguma pretençao nao é ruim) Isso é quase que uma frase de mim para mim. Porque às vezes acho algumas coisas muito pretenciosas, e por isso, as julgo. Mas, outras vezes, me acho muito pretencioso. Entao, sou um tremendo hipócrita em busca de uma originalidade sincera. Ou se escreve "cinsera". Nao. Com certeza é "sincera". Ok.
Entao. Indo ao que interessa... Na verdade... Nao tem um ponto a chegar. Mas só pra tentar ser mais objetivo: precisamos ser mais compreencíveis com nossos pais, mais pacientes. Assim, creio eu, que também seram conosco. As pessoas que sao pai e mae, sao pessoas, acima de tudo. Ou nao. Quis dizer "ou nao" só para a parte que eu disse "acima de tudo". Porque tem uns pais que sao, acima de tudo pais. Sao pessoas como todos. A diferença que tem é que eles tem muiito mais responsabilidades que nós, filhos. Nao que os filhos nao têm responsabilidade. Mas, antes de ficarmos grandes, somos totalmente dependentes de uma PESSOA, ou duas. Que sao: nossos pais.
Eu tenho conciencia disso. Mas nem sempre me lembro que eu penso assim. Na verdade... Nem sempre eu penso assim. Mae é totatlmente diferente de uma pessoa. Ela nao é uma pessoa. Ela é a minha mae, e mais nada. Falta me lembrar disso. Opa! É mesmo. Nao banalizando. Mas é difícil nao ser influenciado por uma pessoa como se é pelos. pais. É um assunto tao delicado. Me sinto tao influenciado pela opinao deles (pais)... E ao mesmo tempo tenho uma necessidade de caminhar com meus proprios pé, que essa grande influencia pracisa ser desgrudada de mim. Se nao, me sentiria muito limitado. Necessito brigar, revoltar-me contra para poder caminhar com minhas próprias pernas, que é tao importantepara mim, quanto o que pensam sobre mim papai e mamae. Nas verdade, nao sei é tao importante a opinial deles quanto as minhas vontades. Porque, se fosse tao importamte quanto, nao seria a mesma coisa do que é agora. Mas eu tento ser paciente e compreencível para que para que todos tenha paciencia comigo e me compreendam.

domingo, 29 de novembro de 2009

A CARTOMANTE



Livre adaptação do conto de Machado de Assis, "A Cartomante".
"Há mais coisas no céu e na terra do que sonha a filosofia."


local: Universidade de Brasília - Departamento de Artes Cênicas

dias 7 e 10 de dezembro de 2009 (segunda e quinta)

20h na sala BSS-51 no dia 7
15h na sala BT-16 no dia 10


Direção:
Fernando Carvalho

Elenco:
Fernanda Alpino
Iza Cavanellas
Kael Studart
Karine Ribeiro
Tiago Medeiros

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Estou me divertindo. Tô meio fudido, mas estou me divertindo. Acho que é só isso que tenho a dizer. Estou empolgado. Acho que é o café fortíssimo que tomei. Sem açúcar. Acho que preciso disso agora: dar uma aliviada nas idéias pra organizar algumas coisas. Tenho uma noite longa cheia de palavras e imagens. É isso, querido diário pessoal público.

Crédito: Homem dos anos 80's de sunga de leopardo branco.
Agradecimentos: Glu

Estou Kitsh.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Através do Espelho

JABBERWOCKY

Era acendefogoahora e os plantuosos taxugantes

Girandavam e furandavam na passerva

Todos infláveis os burugaves

Foralar os xularecos dentafiavam

Guarda-te do Jabberwocky, filho!

Das mandíbulas que mordem, das garras que fincam.

Guarda-te do pássaro bisnau e evita.

O Bandersnatch da fita.

Tomando na mão, sua espada vorpal,

Longo tempo buscou o inimigo crucial.

E à árvore tentam chegando

Longo tempo ficou curtindo

E quando em pensamento todo

Anflipado estava

O Jabberwocky, olho ardente, pelo bosque maio

Bufando veio

Um, dois! Um, dois! Zás, catrapás,

A espada vorpal foi cortando.

morto o deixou,

E com a sua cabeça galufante voltou.

Mataste o Jabberwocky!

Vem a meus braços, radioso filho!

Ó dia abrindão! Kalamba! Kadia!

Cantou ele na sua alegria.

Era acendefogoahora e os plantuosos taxugantes

Girandavam e furandavam na passerva

Todos infláveis os burugaves

Foralar os xularecos dentafiavam

Stuart Dodgson Collingwood

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

John John

Tipo isso mesmo que ele diz.

http://www.youtube.com/watch?v=6lLs2dC9NaE

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Free de mim

Ah! Mas quer saber. Cansei de depender de mim. Ou me fazer depender de outras coisas. Não quero mais depender. Depender das pessoas, dos fatos, dos meus sonhos. Quero viver melhor comigo. Por que um sonho vai ditar meu dia? Foi só um sonho. Ai, que agonia. Acaba logo, agonia, ansiedade. Quero meu amor de volta.

Trocado²

É ruim ter pesadelo. Tive um hoje. Um pesadelo que já tive antes. E que é horrível. Ele me deixa com medo na vida real, mesmo eu repetindo pra mim que é besteira. Tenho medo que ele se realize. Pelo menos esse não foi tão escroto. Mas foi numa fase não muito favorável. Intensifica algumas coisas chatas. Ah... Mas deixa pra lá. Eu não sei porque eu fico falando da minha vida publicamente. Eu preciso soltar as coisas de forma saudável. Sem jogar em cima de ninguém. Acho que às vezes eu espero um comentário construtivo no post. Hahaha. Alguém falando algo pra me deixar melhor. Mas é bom que eu seja a única pessoa que leia essas coisas. Deixa pra lá.
Mas essa história de blog é muito pras pessoas ficarem falando de suas vidas chatas. "Hoje fui para o trabalho. Estava caindo um pé d'água." Quem é que vai ler e se interessar nisso? Talvez alguém que esteja interessado nessa pessoa de vida chata, ou alguém que persegue, investiga, ele é suspeito de algo. Claro que tem milhões de blogs que são famosinhos. Blogs pessoais que dão certo são aqueles escritos por famosos. "Hoje dei uma entrevista na Multishow. Me aplaudiram muito." Aí é mais interessante. É uma vida bem badalada. É um ideal.
Tem também os blogs de gente que fala da vida de outras pessoas. Fala de novidades. Fala mal, fala bem. "Hoje, Ivete Sangalo foi ao dentista. Será que a nossa diva do axé anda comendo muito doce?" Acho que é por isso que eu não leio blog nenhum. Sei lá. Tenho preguiça. E não espero que leiam o meu. Sei lá. Na verdade, talvez sim. Se não, acho que estaria escrevendo no papel só pra mim. Mas dá preguiça, gasta folha, tinta, grafite. Aqui é mais prático. E não me preocupo em escrever bacana. Ou será que fico famosos se escrever coisas mais interessantes? Ganhar dinheiro com palavras públicas. Antes, eu tenho que aprender a escrever. Organizar melhor um texto. Preguiça.
Acho que só sei jogar as palavras. Que são pra me aliviar. Acho que estou mais calmo agora. Pelo menos, é o que parece. Ficar em silêncio escrevendo num blog. Que curioso.

sábado, 24 de outubro de 2009

Carência no Goiás...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Criola

Tô feliz. Tô bacana. Aliviado. Tô up. Com sono. Cansado. Mas ansioso. Vou cortar o cabelo logo. Depois de logo, pitar de loiro. Vixi! Vou trabalhar. Que bom. Tô na merda financeira. Aulas de manhã, tarde e noite. Como trabalhar assim. Bicos quando dá. Mas, beleza, papai. Hahahaha. Vou ganhar dinheiro com a internet. No twitter. Converter letrinhas em dinheiro. É o esquema. Tô curto. Picado. Vou virar publicitário. Dá pra ser isso. Telecena. Ou, Telesena? Vender meus pertenses no Mercado Livre. Meus cabelos. Minhas unhas. Cuecas. Pêlos das pernas. Vou escrever um livro. E vou falar... To com cede. Pronto. Vou compor uma música bacana. Lanças na net. Traduzir algo. "Deve ser amor, mas acabou agora." Ótima tradução. Roxxete. Ou, Roxete? Roxette... A Torre Eiffel... Ou, Eifel? Faz 120 anos hoje. Ou amanhã? Já passa da meia noite. Preciso de um banho. E já passa da meia noite. Que preguiça. Vou acordar bem cedo amanhã. Tenho que preparar muitas coisas. Nem tantas. Poucas. Quase nada. Mas é alguma coisa. Algumas coisas. Eu ia ser gêmeo. Gosto do twitter. Mas eu não sei sintetizar bem. Gosto de muitos caracters. Tava pensando em ser apresentador de rádio. DJ. VJ. Quem sabe. To com dor de cabeça de tanto ler. Li tanta coisa ao mesmo tempo, que meu cérebro ficou maior. Não tá cabendo no crânio. Por isso a dor. Mas já tá diminuindo. Passei mais de uma hora jogando mau mau hoje. Ganhei uma de três. Fumei pouco hoje. Tomei coca. A professora chata disse que fui bem. O Jô vai entrar em cena. Cada vez mais tarde. E eu aqui. Acordado ainda. Faustolândia. Tá mais magro. Brastemp a vapor. Blum bah. Tem gente que sobe sem querer. Mas que era pra subir mesmo. Mas esse "subir" é relativo. Depende do ponto de vista. Uns vêem vantagem. Outros não vêem nada. Valores. Interesses. Achismos. Acho que serei a Rainha. E o Gato. Mas eu quero ser o Rei. E o Rato Bêbado. Geléia. Antes queria Alice. Agora quero Rato mesmo. Preguiça². Que bela gravata. Colorida. 27 anos. Ela tá deixando o gordo desconsertado. Opa! Tá pronto. Está disponível nova versão do msn pra mim. =]. Ok. Acho que já deu. Vou lá. Já, já. Quero é dançar. Mas vou dormir. O pensamento tem poder.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

o silêncio

Como um silêncio denso e prolongado,
Eu me calo,
Tu não tomas a palavra
Porque foi um longo silêncio...
Tudo não foi mais que silêncio.
(...)
Mas também a criança, quando são sabe o que responder, oferece seu silêncio como resposta
Todos trabalham em silêncio, concentrados em suas tarefas.
Os primeiros passos ressoam claros sobre o betume das primeiras horas da manhã, como que isolados; destacam-se sobre o silêncio da noite que se esfuma.
(...)
O silêncio dá vida a olhares nunca vistos, gestos ainda não ousados.
Tudo é eminente; para que um braço que se ergue tenha um sentido, nós o esperamos no silêncio da espectativa que dá ao ato que se segue todo o seu valor; assim, a palavra é esperada como necessária ao encontro.
O silêncio afasta também consigo adeuses que nunca se deram.
Em uma solidão que se fecha e encerra, em um silêncio que se acaba...
É a partir do silêncio que se nasce a qualidade do gesto e da palavra. É nesse crisol que se preparam os impulsos e as pulsões que organizam, no espaço interior, os rítmos em urgência de emergência: ele vai falar? agir? Ele ergueu-se, caminhou, voltou-se, olhou-me por apenas um instante, um instante suficiente para a compreensão, e continuou seu caminho.
(...)
A urgência de uma ação que nos mobiliza inteiramente requer um silêncio propício a essa ação. Um alpinista que escala uma parede não sente necessidade de falar. Uma pequena ação rotineira que não requer grande concentração, mas uma espécie de automatismo, pode propor a palavra a fim de facilitar o próprio ato, e para que ele não seja realizado com enfado. As velhas falam ao tricotarem, e raramente sobre o que estão fazendo.
(...)
O silêncio depois da ação conduz mais à reflexão, ao reconhecimento em si mesmo.
(...)
O silêncio anima o olhar, por si mesmo. Sempre há nele mais um retorno para si do que uma abertura para o exterior.
O tímido freqüentemente é silencioso: ele olha, mas como se estivesse protegido por si mesmo.

O silêncio sempre se oculta na profundidade, lá onde deve ser procurado por quem quiser encontrá-lo.

Não há conflito entre a palavra e o silêncio; o silêncio dá à palavra sua profundidade. Um discurso que ignorasse a qualidade do silêncio não passaria de VERBORRAGIA. Gostaríamos de dizer: "Chega! Cala-te! Tua fala não contém o silêncio necessário para que alcance seu verdadeiro valor." A emergência do não dito está lá...

Jacques Lecoq

É isso que falta na minha vida. Mais silêncio. Menos verborragia.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

nesse momento de agora

E agora, José?

Ok. Vamos nos aprimorar. Situar.
Estou um tanto confuso. Preciso tirar coisas de dentro de mim. E para não tirá-las de forma violenta, de forma que outros não se sintam bem com isso, transformo o que está dentro de mim em palavras. Mas não precisa me explicar quanto a isso. Ou preciso pra mim. Tudo eu, eu, eu. Às vezes parece que penso demais em mim, às vezes parece que penso em dois. Penso em conjunto. E quero estar bem com ele, estar bem nele. Não sei como fazer isso estando sempre de bem comigo.
Preciso cuidar de mim. Mas sinto imensa necessidade de cuidar do duplo, para que o coletivo esteja sempre em harmonia. Mas não tem como. Não depende só de mim manter este coletivo em harmonia. Antes o outro precisa se cuidar. E eu também! Cuidar de mim! E o complemento do coletivo precisa cuidar de nós. Precisamos ter cuidado duplo. Cuidar de si e cuidar do duplo. Se não, haverá apenas indivíduo sem coletivo, ou coletivo sem indivíduo. É um trabalho difícil. Mas será que há mistério nisso? Para mim, não. Mas é preciso calma da minha parte. Calma. Oxigênio.
Preciso me situar. Me situar em nós, no nosso mundo e, principalmente, em mim, no meu mundo. Para que um não se confunda com o outro. Os mundos distintos, ao mesmo tempo que podem ser berimbolados, precisam estar em esquilíbrio em si para que não haja conflito.
Às vezes sinto que estou levando bem os tudos. E talvez leve mesmo. Mas quando um mundo entra em conflito não com o outro, mas em conflito com si, os dois mundos dão um nó e preferem não mais se berimbolar. A berimbolância, então, torna-se catastrófica e não se apóia mais na outra com leveza. O meu conflito gerado por um desses mundos, acarreta irritações nos outros, desarmonias desagradáveis e é difícil de lhe dar com cada um deles. Tornam-se um bolo só. Um bolo de fezes sarnentas.
Preciso me concentrar. A concentração vai me ajudar a saber me dar melhor com conflito de um dos mundos e, com isso, concentração para cuidar dos outros da melhor forma. Sem berimbolâncias destrutivas.
Eu amo cada um desses mundos. Amo tanto que ficaria sem respirar por uns tempos se abandonar ou se for abandonado por um deles. Esses amores me trazem à vida e eu me sinto lindo. E é uma necessidade tão grande de ser aceito por cada um deles. É um medo de decepcioná-los. Medo tal que me desconcentra e me faz cometer erros que, graças ao universo, ora são perdoáveis. Mas não dá pra ficar cometendo sempre os mesmos erros. É burrice. E esses erros são tão incontroláveis que a minha busca é saber como não cometê-los. Me sinto incapaz quando me deparo sempre com as mesmas mancadas. Mancadas estas que parecem banais e corretas no momento de atuá-las. Mas que depois acarretam indifirença e a tão temida decepção. Aí eu penso, "você não tem jeito mesmo, né?". Que jeito posso ter? Que jeito podem ter comigo? Preciso ser mais tolerante. Aí serão comigo. Aí cometerei menos erros.
Talvez não cometer erros vem da manutenção se outras partes de mim. Tipo a tolerância, a compaixão. Com paixão. Com mais paixão. Mas paixão é o que não falta. Ou falta? Será que sou frio o bastante para não ter compaixão? Insensível demais para não sentir isso? Creio que não seja falta de sentir, mas falta de compreenção. Preciso me compreender para compreender melhor meus mundos e assim viver melhor comigo e com eles aos mesmo tempo, simultaneamente.
E é isso. Preciso deixar um dos mundos em paz um pouco, arrumar alguns cômodos para não causar conflito com outro, dormir para ser eficiente em mais outro mundo e respirar bem fundo para entrar em harmonia com o meu e assim berimbolar de forma serena os meus preciosos mundos.

normal

O que é preciso para me normalizar? Talvez o normal seja o meu anormal. E esse anormal sintetize o que está por trás de mim. Não sei explicar muito bem o que se passar dentro do meu corpo. E isso engloba meus pensamentos, sentimentos e movimentos. Tanto a pausa quanto a transição.
Às vezes parece que estou contra mim. Luto comigo o tempo todo. Ora estou a meu favor, ora contra. Só espero que isso não me destrua um dia. Como já me destrói, por vezes. Meu coração dispara e eu sinto uma instabilidade incrível. Meu corpo parece que vai tombar-se em qualquer momento. Minha ansiedade me corrói e insiste uma máquina do tempo. Para o futuro ou para o passado. Quando na verdade preciso de uma máquina que me traga para o presente. Presente que é difícil de lhe dar. Meus instintos quase que escondem-se do presente. Não para que o presente não possa me ver. Mas para fugir mesmo. Fujo dele dentro de mim. À princípio, parece que fujo em outros. Mas é só o que parece.
Tenho coisas a fazer. Assuntos acadêmicos me assombram e eu não consigo encará-los como sei que sou capaz, pois meus assuntos psico-bélicos me fuzilam e insistem serem vistos e tratados. E pra que tudo passe, tenho vontade de dormir (literalmente) para que o tempo passe e eu não veja. Mas não adianta! O tempo passa e o mundo passa, as coisas passam, o mundo físico transita e vai me deixando cada vez mais pra trás. Aí, para alcançá-lo, a corrida é mais longa e drástica. Talvez drástica porque eu a torne assim, pois, como já falei antes, costumo me sabotar. Pareço ser prático mas na minha complexidade só eu mexo. Ou alguém dá uma mexida pra me mostrar que não é tão difícil assim. Assim como eu faço com outros.
Vou vivendo. E vivendo com os outros. Vivendo como os outros. Do meu modo. E quando algum assunto passa a ser complexo para esse outro, faço de tudo para tornar o assunto simples para o outro fazendo com que nossas semelhanças pareçam simples. Não é simples para mim. É simples vendo nos outros. Mas para mim, não.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Kitsh

Tem uma coisa dentro da minha mala que fala "Quanto mais andamos para dentro das gramas de uma moita, mais passamos por dentro do que chamamos de azol fisgador de musgo." Quando falamos esse tipo de coisa, queremos dizer que a mangueira de um bombeiro (que apaga fogo) prefere estar seca do que quente. Mas o que realmente importa é estar perto de pessoas interessantes e puramente malvadas, porque suas bondozidades não interessam tanto aos que procuram verdade.
Creio que uma mente brilhante requer um enorme arsenal de diamantes não-lapidados de forma correta. Não digo que sejamos plenos em nossas lapidações. Quero dizer que, cada vez mais, estamos interessados nas transparências inaparentes que cada um de nós mostramos ou escondemos uns dos outros. O que é complicado de explicar. A vida está repleta de crendices andrógenas, que passam por milhões de buracos inalteráveis. São de todas as cores. Inflados e profundos.
Muito melhor é a ambição do antigo profano grego. Pois, o "ser grego" está invadido pelo que chamamos de "instante inacabado". E é isso que algumas várias dezenas de formigas vermelhas querem dizer quando estalam em seus eixos.

(relato vindo de um camputador do governo com velocidade lesmística)