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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Evento

- Quer um cigarro?
- Eu não posso. Estou tentando parar. Apesar de fumar muito em eventos. As coisas que eu mais gosto de fazer em festas: fumar e conversar. Quanto mais converso, mais fumo. Mas nem sempre quando eu fumo eu converso. Fumo sozinha muitas vezes esperando alguém pedir meu fogo. Ou finjo que não tenho fogo para puxar conversa.
- Você é muito independente.
- Não, meu bem. Sou bastante instável... E muito imperfeita.

quarta-feira, 16 de março de 2011

It's a longa calle


Me gustó. Puedo decir eso inicialmente, empesadamente. Si, estoy um tanto conturbado, aborrido. Tiengo que respirar mucho. Tiego que pensar demasiado.
Dame siempre gana de volver. Estava como um sueño. Algo que tirou-me do comum, algo raro.
Volvi para meu mundo. Minha realidade. Y fué como eletric choc de realidade. Solo pienso em El pasado.
Pero passado é passado. Muito passado, pouca frente. Tiengo que volver para mi presente. Y estoy aqui.
Ahora quien vem é o futuro. Muitos, muchos e many plans. Para um mucho future futuro. Pero es tan long long long long way. It’s a long way. It’s a long long long, it’s a long way
Mas vivo meu presente. Pretendo. Mas o penso-o no tempo time. Ou, uai, não sei. Preciso pensar sobre meu tempo.
Tempo atual no presente imediato. De imediato espero-lo ele aun est yet. Y ainda necessitanto tener deseos vindos de regalos.
The que yo voudrai es solo somente regalarme mon deseos.
Estoy aqui, desejando meu presente e sendo meu presente.

segunda-feira, 14 de março de 2011

América Do Sul da Quadra do Lado

Tem preços que são mais caros que os outros.
Preços e preços de do valor de coisas mil
Do que preciso é de um preço que me custe menos
Ou uma nova promoção inicial em visual liquidação
Sou viciado em letreiros pontiagudos e de cores fortes

Algo lá fora me parece estar em promoção
Eu penso e penso se compro, duas mil e duas vezes
Mas a propaganda tá forte, a máfia tá cobrando
É como uma coceira total de desbalança

Não sei se sou maduro o suficiente
O meu desejo tem outros fins, esse é o momento
Meu desejo anda caro, mas caro pra mim não é
Precisamos de solidão megafísica

Tô feliz. Tô no presente
Seguro do que parece ser
E seguro que seja ser parecer
Tô pensando. Tô desejando

É só. Deve ser só
Nem tão só, mas só
Eu sei que nem tanto
Só que sem tanto

Com pouco
Bem pouco
Um tanto bom
Bom pra mim

Pra você
Pra mim
Pra ela
Pra ele 

Bye
Bye
Aqui

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

PROJETO IMPPROVISACYONAL – VERSÃO AOS VIVOS – VOLUME I

O volume I do Projeto Impprovisacyonal – versão Aos Vivos está focado na didática do corpo. Eu sei que já existe um estudo chamado “Didática do Corpo”, da qual eu não tenho conhecimento, mas tenho certeza não ter a mesma proposta que minha didática. Parte de mim mais filosofa do que pesquisa sobre uma extrema sinceridade cênica. Uma humanização mais fanática no ato cênico. Mas este volume I terá foco no corpo didático. Partes de nós tão esquecidas e tabutizadas (tabulizadas), acredito quererem ter admiração didática, assim como as mãos, as boca e ECT. Vocês podem fazer o que quiserem com elas.


Brasília, 04 de Fevereiro de 2011

MANIFESTO Projeto Impprovisacyonal – versão AOS VIVOS

O primeiro e único Projeto Impprovisacyonal realizado no formato de áudio visual, teve cunho disciplinar. Este segundo e primeiro ao vivo terá certa abordagem acadêmica, mas sem o objetivo de completar alguma disciplina da faculdade de artes cênicas ou de qualquer outra. Na verdade, esta versão do Projeto é uma pequena síntese do meu processo educativo dentro da universidade, botando em prática elementos do que pesquisei e regurgitei em forma de discurso explicativo.
Através de leituras, vídeos e outras influências antigas e externas de mim e do curso, desenvolvi o tema principal desta versão ao vivo volume I. Uso de muitas informações que me são escolhidas e até impostas a mim. Talvez nem todas sejam percebidas, mas isso faz parte do desenvolvimento do que venho acreditando ser uma parte da arte. Talvez a minha. Talvez a busca de uma arte própria a partir do mundo, a partir do que o mundo me oferece. Experiências vividas e tocadas, idéias surgidas através de brincadeiras entre amigos, escritos artísticos ou com fins didáticos, filmes, músicas, a família, que tem grande relevância, sendo ela boa ou má. Sendo todas más ou boas estas experiências experimentadas na pele, nos olhos, na cabeça, nos ouvidos, no coração, na boca. Agradeço ao mundo por ser quem é. Por ter o que tem e me dar o que sou e o que posso fazer. Agradeço aos mestres diretos e indiretos por serem quem são e estar onde estão, assim como fazer o que fazem. Agradeço ao mundo para agradecer ao que existe de novo e me(nos) proporcionar coisaS. Assim como o corpo de nós é capaz de êne coisas interessantes. Interessante seria o corpo mais sincero e doado possível. Extremos podem ser interessantes, mas talvez inalcançáveis. 
Não saberia afirmar e explicitar exatamente o que pertence a o que. Acredito que agora o que faço seja meu. Mas muitas vezes não é encarado como próprio algo que se parece com outra coisa feita nas antiguidades. E muitas vezes eu mesmo encaro as coisas e pessoas dessa forma. Muitas vezes com olhos críticos e narinas repressoras.
Projeto Impprovisacyonal no geral é uma coisa minha. Com coisas de outros, mas coisas minhas. Talvez uma arte egoísta. Mas não poderia fazer uma arte egoísta. Minha arte tem a vontade de se mostrar, mas quer ser vista com bons olhos, admirada, sentida, degustada de alguma forma. Seria bom um gozo geral entre quem está no momento de uma Impprovicyonalizassão. Estou procurando minhas formas de menos egoísmos e mais comunitarismos. Acho importante e admiro quem pensa em coisas e tenta transformá-las em coisas. Quase não me importa ser ruim no meu ponto de vista. Só gostaria de poder deixar a sala, desadmirando a obra, mas admirando a atitude alheia. Não quero jamais prender alguém em meu temporário recinto dedicado ao exibicionismo. Mas torço para que ninguém se retire de mim.
Não sei exatamente como finalizar este trem. Espero estar sendo explícito, objetivo e poético. Espero ter explicado tudinho. Espero ser capaz de realizar um momento, capacitar reações, despertar interesses, não importam quais. Gostaria que pelo menos uma pupila se dilatasse, junto com os vasos sanguíneos e os músculos em estado de tensão saudável e extra-comum.  Gosto de gente, mas não sei ser muito generoso. Mas meu interesse é causar gozo em mim através do gozo dos outros. Gozo em mim e nos outros. Este pode ser o motivo, ou os, de um Projeto Impprovisacyonal.
Assistam ao primeiro Projeto Impprovisacyonal em vídeo e som destinado à disciplina Oficina Básica de Áudio Visual. Procurem no youtube: “PLANO F JACOBFRIENDS”

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mais um momento de confissão

É tão difícil afirmar alguma coisa! Na realidade, é muito fácil. O ato de afirmar, mesmo tendo dúvidas. Eu tenho muitas dúvidas. Mas há uma necessidade de ser objetivo, decidido. Todos devemos saber o que querer e o que não querer. É muito difícil isso. Passo por momentos de certeza dos meus desejos, e quando quero objetivá-los, realizá-los, verbalizá-los, me sinto duvidoso. Nem sempre sinto haver verdade nas minhas decisões. Parace tudo redundante. Mas chega uma fase da vida em que temos que nos impor. Defender-nos do mundo para melhor viver nele. Viver com dúvidas parace ser algo mal-visto. Creio que eu vejo mal as pessoas indecisas. Não quero me fixar em conceitos. Mas quando escrevemos um material acadêmico acredito ter que ter muita segurança nas palavras. E parece-me que elas não fluem. As palavras, as afirmações, parecem ter o objetivo de atingir uma nota, uma aceitação. Mas, o que eu estou dizendo? Já afirmei querer ser aceito. Como posso ser aceito construindo e me destruindo a todo instante? Começo a não acreditar em mim.
Ao mesmo tempo que quero transitar pelo mundo, quero me focar em algo para atingir excelência. Sinto que posso ser um artista múltiplo, transitando pelas inúmeras linguagens que o mundo me oferece. Outras vezes sinto que essa forma de multi-focos da uma mediocridade, sensasão de material incompleto. Como desistir no meio do caminho. Sem aprofundamento.
Eu quero tudo desse mundo. Mas eu sou apenas um. Será insuficiente ser um querendo tanto? às vezes penso que sou capaz de misturar todos os meus desejos. Outras vezes penso que preciso expandir apenas um dos meus desejos. Porque acho tão bonito os proficionais focados. Como a professora Izavela Brochado, que dedica sua vida à pesquisa e trabalho com teatro de bonecos. Mas pra mim seria muito limitado e aprisionante. Eu me sinto por vezes aprisionado ao teatro, sendo que eu quero também ser um cineasta, um bailarino, interprete de canções, rock star! Será possível ser tudo isso? Talvez sim. Mas será possível ser ótimo nisso tudo? Aí, é querer demais. Mas então, será possível eu ser um excelente encenador, mesmo dedicando parte do meu tempo ao trabalho na linguagem audiovisual e de shows musicais?
talvez não precise sofrer. mas quero deixar clara a minha indignação pela exigência de um foco. Preciso me conhecer, e me conhecer seria experimentar todos os gostos, sem ter que me prender a nenhum deles. Estou preso ao teatro. Eu amo o teatro! Não posso viver sem ele. Não posso viver sem a magia da poesia. Eu gosto de muita coisa.  E acredito que todos gostemos de muita coisa. Não quero deixar de viver prazeres por apenas um prazer escolhido. Pode ser também que este questionamento não me leve a lugar algum. Como muitos de meus qustionamentos. Creio estar fazendo isso porque, neste exato momento, me deparei com uma trava acadêmica. Incapacidade de continuar escrevendo sobre o que quero acreditar apenas para este momento. Preciso apresentar idéias e defendê-las. Elas são apenas para hoje. Para cumprir uma ementa. E acho que a ementa me impessa de acreditar no que digo. Me sinto impuro, racionalmente impuro. Impuro de tanto usar a cabeça. Eu não devia estar fazendo isso. Não devia questionar sobre isso. Eu sei que não vou me corromper pelo trabalho acadêmico. Então, considere isso como "encher a linguiça" do trabalho. Só para completar as oito páginas de forma poética. "Chutei o balde". Mentira. Mentira, porque não vou desistir assim.