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domingo, 6 de junho de 2010

Nunca Defecamos Tudo

E além disso, as coisas começam a se normalizar. Normalizar. Em que sentido? Num sentido que rola uma continuidade da vida. Porque, sei lá, quando a vida pára, ela é outra coisa. Uma coisa fora do comum. E eu nao sei a importância disso. A importância do que se parece normal é o que? Nao sei se gosto quando se torna comum. Ou, pelo menos, tento acreditar. Seguir a estética de dadá para me sentir mais in. Nao sei se deve ser importante pensar dessa forma. Mas é importante pensar algo. Será? Será que eu preciso estar sempre pensando? Nao posso apenas fazer? Mas eu já fiz de mais sem pensar. Nem sempre deu certo. Aliás, muitas vezes tive reaçoes detestáveis e nada dignas.
Rolam muitas dúvidas. E de que adianta botar pra fora? Acho que preciso transformar dúvidas em produtos úteis, só para afirmar minha existência. Nao sei ser invisível. (invisível é muito forte) Nao sei nao ser notado. Ou passado despercebido. E eu recebi muitas coisas de fora. Fui colocado em vários momentos de ato e pensância. Agora, preciso raciocinar. Já engoli, estou digerindo.... E parece que agora estou defecando o que restou. Nunca defecamos tudo. Uma parte fica em nós e torna-se energia... Que é gasta apenas vivendo. Vivendo e gastando energia. Vivendo e aprendendo a gastar energia. Se nao aprende, ela nao sai da melhor forma e a dificuldade de se alimentar de uma energia consideravelmente buena torna-se pouco mais difícil. É uma coisa a se administrar sempre. Em todos os lugares. Você vive no jeito que deseja viver. Meu metabolismo é veloz. Preciso estar sempre me alimentando bem, pois defeco em demasia. Defeco para todos os ângulos e é quase descontrolável.
As vezes falo em verboragia. Vômito de verbos. Costumo vomitar. Mas o vômito é uma coisa que sai sem ser digerida. Daí, nao adiantou nada digerí-la. Porque foi muita coisa engolida de uma vez, e parte dela precisa sair antes. O que sai do nosso corpo pode ser aquilo que nao precisamos para o corpo. Pode ser. Mas a natureza precisa da nossa bosta para continuar crescendo. Ela precisa viver. Nós precisamos viver! Nós somos a natureza!  Eu sou, eu sou, eu sou.

É no ciclo energético que nosso espírito continua habitando nosso corpo e transitando porraí. Me visite.

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